O metaverso é um conceito que já existe há um tempo, mas que se tornou ainda mais popular com o evento Facebook Connect 2021, realizado no dia 28 de outubro, onde Mark Zuckerberg oficializou a mudança de nome do seu grupo de empresas para META, indicando a futura aposta do gigante tecnológica que acredita que o metaverso é a nova versão da internet. Você também?

O conceito surgiu em 1992 com o escritor Neal Stephenson em seu livro de ficção científica Snow Crash, que fala de um mundo virtual povoado por pessoas como nós, interagindo com diversos tipos de experiências.

Ele também foi retratado nos populares jogos The Sims e Second Life, no episódio San Junipero, da terceira temporada de Black Mirror, e no filme Ready Player One, dirigido por Steven Spielberg em 2018 e baseado no livro de mesmo nome, escrito por Ernest Cline em 2011.

 

Mas então, por que somente agora o termo está tão em alta?

 

Um dos motivos é que hoje existem mais tecnologias que possibilitam às pessoas que buscam o universo virtual, pensem em ganhar dinheiro também por lá, em formato de criptomoedas, com a tecnologia blockchain, o que codifica as transações em únicos códigos tornando-as absolutamente seguras.

O que está acontecendo é que a realidade virtual está se misturando ao que é real e isso tem confundido muitas pessoas, pois, nesta mistura, há possibilidade de investir em objetos, arte e espaços imobiliários.

Conviver com as duas realidades já é um fato, por isso, entender cada vez mais sobre elas é a atualização que se precisa no software humano, o mais complexo de todos os existentes.

Estudos já constatam que em 2030 quase 23.5 milhões de empregos mundiais usarão a Realidade Virtual e Realidade Aumentada para tarefas como formação, reuniões, serviços de atenção ao cliente e entretenimento.

Assim, cada vez menos será necessário pessoas enfrentarem filas, por exemplo, ou perderem tempo no trânsito ou aglomerações, já que de dentro de suas casas elas poderão realizar tarefas, incluindo as que necessitam interação com outras pessoas.

É pensando neste tipo de situação que a nova empresa de Mark Zuckerberg está testando espaços para reuniões virtuais, mediadas por avatares. Um recurso que também vem sendo testado pela Microsoft em sua plataforma Teams, ou pela Gather, muito popular nos Estados Unidos da América. 

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Espaços para reuniões virtuais estão já a ser testados com o projeto Horizon Workrooms, da Meta. Foto: Meta/Facebook

Viveremos no metaverso?

Para o cineasta e especialista em Realidade Virtual, Ricardo Laganaro, não viveremos aquela realidade vista no filme Ready Player One. “Temos que pensar que o metaverso é um encontro entre mundo físico e digital. Isso já está acontecendo há muito tempo, desde quando começamos a utilizar celulares. Vivemos no mundo real, físico, com muitas interações digitais e estamos pensando em formas cada vez mais integradas para vivenciar o mundo físico, não o contrário”, diz Laganaro à Domestika.

Hoje, vivemos a internet 2.0, com a ascensão das redes sociais. O metaverso é a entrada da internet 3.0 e para isso precisaremos da tecnologia 5.0 mais consolidada e de acessórios como os óculos de realidade aumentada e virtual mais acessíveis. O que deve começar a se popularizar em pelo menos 5 anos.

Até lá, e mesmo que no futuro possamos adquirir terrenos virtuais e mobiliar e decorar espaços de forma que somente o digital possa acessar, os espaços físicos e nossos imóveis físicos continuarão cada vez mais a ser considerados em seus valores pelos endereços, plantas e espaços nas cidades e regiões que nos conectam à natureza e nos façam viver melhor as relações entre pessoas reais e as memórias que só criamos em nossas casas, fisicamente.

O digital é realidade, mas o real é o que se sempre viverá.

Você pensa desta forma?
Está preparado para estar no virtual assim como hoje está no real?

Tenho falado mais sobre este assunto em minhas redes sociais, que você pode se conectar em:

Postagem escrita por:

Adriano Tadeu Barbosa

Embaixador de Brasilidades

Profissional que busca movimentos no luxo para diferenciar pessoas no marketing pessoal. Por isso, sua carreira é pautada pela criação de conteúdos, palestras e consultorias no Brasil e no exterior.

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