Ao menos nas últimas décadas, nunca se passou tanto tempo em casa, já que com a revolução industrial, as duas pós-guerras mundiais e as gerações que reconstruíram o mundo fizeram com que as pessoas trabalhassem muito mais do que pudessem aproveitar seus imóveis.
Situação invertida de um ano para cá.
O que fez com que as pessoas mudassem sua forma de se relacionar com o mercado imobiliário.
Primeiro, que o imóvel passou a ser novamente o refúgio, o ninho, o lar, que há muito não se reconhecia. Passou a ser o local onde tudo acontece, desde as pequenas celebrações em família aos projetos mais incríveis profissionalmente.
Depois, também voltou a ser visto como um ótimo investimento atual, frente às várias opções de um investidor que aprende cada vez mais sobre formas de se investir e identifica no imóvel a valorização que ele realmente pode trazer.
Mas outros três pontos podem ser destacados neste segmento:
1. O estilo de vida já é o primeiro ponto a se decidir:
Hoje, quem procura um imóvel busca adequação ao seu estilo de vida, mais leve, solto, aberto às experiências que a vida pode proporcionar, pois sabe que a vida é única e que trabalhar e viver é uma coisa só, sem separações. O comprador busca um imóvel para a família, para ele próprio, para o descanso ao mesmo tempo que busca um imóvel para celebrar pequenos passos diários comemorados ao estilo de vida que se escolheu viver, incluindo o trabalho. Não identifica mais o endereço como diferencial no imóvel, mas sim o local onde está, a cidade, a região, e o entorno, podendo somar momentos à vida, muito mais que realizar somente o sonho da casa própria.
As áreas internas dos imóveis podem ser menores, mas os espaços-comuns tendem a ser mais integrativos:
Para este novo morador, as experiências também devem ser proporcionadas nas áreas comuns dos imóveis que investem, podendo conhecer pessoas, se relacionar com os vizinhos, co-criar oportunidades, que cada vez mais unem pessoas e marcas atuais, que pensam em conjunto e que buscam proporcionar um futuro, não só familiar, mas também humanitário e para o planeta. Os espaços internos podem sim ser menores, já que se passa mais tempo nos aplicativos que conectam as pessoas com o mundo do que andando pelos imóveis de um cômodo ao outro, mas o convívio entre pessoas tende a ser cada vez mais valorizado no universo off-line para que não se perca o lado humano de ser humano em meio à tecnologia.
Ter dois ou três endereços fixos já faz parte da realidade para muitos, já que o trabalho passou a ser remoto:
Com a comprovação de que o trabalho está com a pessoa, não importa se dentro de um escritório com endereço fixo, e a busca cada vez maior por memórias e experiências, que incluem as famílias mais próximas, os projetos de se investir em imóveis no campo e na praia são mais que realidades para que as pessoas usufruam por meses ao longo de cada ano e não mais somente nos dias de férias.
Isso inclui também o sistema de Time Sharing, possibilitando que ao longo do ano as famílias possam estar em 4 lugares diferentes podendo em uma semana conhecer ainda mais a cultura local, o estilo de vida e criar cada vez mais memórias, trazendo para a vida histórias a serem contadas entre gerações, que continuarão a acumular assuntos e desejos a se realizar, onde se vive e onde se deseja viver.
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Sobre o autor: Adriano Tadeu Barbosa é um comunicador que busca movimentos do Mercado de luxo para diferenciar pessoas no marketing pessoal , desde 2006, principalmente no mercado imobiliário, arquitetura e design. Autor do Livro “Marketing Pessoal (não) é para todos”.